sexta-feira, 11 de junho de 2010

Todos Vivos no Grupo da Morte

Equilíbrio. Eis a palavra que melhor define os confrontos entre África do Sul e México e entre França e Uruguai. Cada um a seu estilo, mas se equivalendo em termos de eficiência e nos resultados obtidos.


A África do Sul encontrou forças na sua torcida e na organização tática de Parreira, apesar do baixo nível técnico da equipe. O México, melhor tecnicamente, ficou um tanto inibido com o “espírito das vuvuzelas”, mas conseguiu também impor seu futebol e igualar o marcador.


Na partida entre as duas únicas seleções que já venceram o Brasil em final de Copa do Mundo, a França não se deixou levar pela descrença generalizada que paira sobre os Bleus, um pouco ainda por conta da “mãozinha” de Henry no jogo das eliminatórias contra a Irlanda, e um pouco pela constatação de que a França pós-Zidane já não é mesmo lá essas coisas. De qualquer forma, é a França. E jogou bem, explorando, às vezes em demasia, as penetrações de Ribery pela esquerda. Já o Uruguai também foi Uruguai: mais garra do que técnica, chegando e se defendendo aos trancos e barrancos. No final, claramente fragilizado após a expulsão de Lodeiro, conseguiu com muita luta manter o empate, importantíssimo para qualquer aspiração de passar à próxima fase.

O empate foi um resultado justo em ambas as partidas. Aliás, qualquer detalhe poderia ter gerado um vencedor, qualquer que fosse, em qualquer das partidas. Detalhe, sinônimo de gol, como já nos ensinou o atual técnico da África do Sul. Várias oportunidades foram criadas, mas o arremate deixou a desejar.

Tudo igual, sem favoritos. Pelo que se viu, sejam lá quais forem os classificados e os desclassificados, não há que se falar, a rigor, em zebra. Por ora, todos continuam vivos no grupo da morte.

JFQ

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