quinta-feira, 9 de junho de 2011

Despedida do Fenômeno


Segunda-feira, no final da tarde, tive um estalo: se não for ao Pacaembu, jamais verei Ronaldo novamente em campo. O estalo me removeu os obstáculos que o mau tempo e o bolso impunham. Cento e quarenta reais, no Tobogã, com boas chances de assistir à partida sob chuva eram fatores que pesavam muito contra a decisão de ir ao estádio. Mas, enfim, não poderia faltar à despedida deste fenomenal artilheiro que me trouxe tantas alegrias como brasileiro e corinthiano. De mais a mais, duas ou três vezes que eu deixasse de ir a um boteco seriam suficientes para compensar o gasto. E, como diria nosso eterno Vicente Mateus, quem sai na chuva é para se queimar... (?)

Decisão tomada, vamos à execução. Um dia todo gasto em deslocamento para buscar o ingresso, ir ao trabalho, tomar o metrô (meia hora para passar a catraca da estação Sé!) e voltar ao Pacaembu, onde, dali a somente três horas, a seleção brasileira entraria em campo para enfrentar a Romênia. Ah, e o Fenômeno jogaria apenas 15 minutos. E daí?



A presença de Ronaldo nos campos foi fundamental para que torcedores como eu, que não vimos a geração de Pelé e há muitos anos deixamos de ver a geração de Zico e Sócrates, reavivássemos o amor pelo futebol e pela camisa da seleção brasileira.

Valeu, Fenômeno!

JFQ

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