segunda-feira, 15 de março de 2010

O Império do Amor... e dos Pênaltis


O clássico carioca entre Flamengo e Vasco não teve a mesma intensidade de emoções que o clássico paulista entre Santos e Palmeiras. Mas teve lá suas emoções.

No Maracanã não teve dancinha, mas teve beijinho. Após o jovem talento cruzmaltino Phillipe Coutinho, em jogada rápida pela entrada da área adversária, sofrer pênalti de Willians, este, talvez mostrando arrependimento, aplicou-lhe um carinhoso beijinho no rosto. Bonito. Seria uma prova de que na Gávea realmente impera o amor? E o carinho de Willians foi retribuído por Dodô que, carinhosamente, cobrou fraquinho a penalidade, direto para as mãos de Bruno.

No crepúsculo da chuvarada que caiu sobre o Rio de Janeiro no dia de ontem, quem dançou foi o Vasco, a reboque dos pênaltis perdidos por Dodô. O atacante vascaíno perdeu mais um no segundo tempo. Sem tirar os méritos do goleiro Bruno, o artilheiro dos gols bonitos mostrou ser incapaz de somar àquele o título de artilheiro dos gols de pênalti.

Além de Dodô e Bruno, destaque para Adriano que, retornado de mais um período de atribulações pessoais, diferentemente de Dodô, soube bater seu pênalti e garantir a vitória flamenguista. Só não deu para entender quem são as “pessoas ruins” a quem o Imperador pediu para que fossem perdoadas, em inscrição na camisa mostrada na comemoração do gol.

Pergunta: será que caminhamos para mais uma final entre Botafogo e Flamengo?

JFQ

Nenhum comentário:

Postar um comentário