quinta-feira, 4 de março de 2010

Análise SWOT da Seleção – Parte 1


      Em administração mercadológica, a análise SWOT examina os pontos fortes e fracos de uma empresa e as oportunidades e ameaças externas que devem ser consideradas para seu plano de negócios. A sigla é em inglês por pura frescura de marketeiros, significando Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats. Como o Dunga já deixou claro que não vão haver surpresas no time da Copa, concluímos que o que iremos ver na África do Sul vai ser muito parecido com o que aconteceu na vitória por 2x0 sobre a Irlanda e, com essas informações, podemos traçar uma análise SWOT da seleção na Copa 2010.

FORÇAS

O Sistema Defensivo – Com exceção da Argentina de 86, qual outro campeão do mundo não tinha um sistema defensivo excepcional? Neste ponto estamos muito bem, com o melhor goleiro do mundo e com Lúcio, impecável sempre, colocando no bolso até mesmo o futuro adversário Didier Drogba no último Inter x Chelsea, pela Champions. Os volantes praticamente não avançam e os laterais o fazem alternadamente, mantendo sempre pelo menos 5 jogadores em posição defensiva.



A Lateral Direita – Maicom e Daniel Alves jogariam em qualquer outra seleção e, para mim, Daniel Alves deveria ser o titular da lateral esquerda, mas ainda poderemos vê-lo no meio campo. Maicom é o titular por seu melhor desempenho defensivo, mas leva perigo também no ataque.


O Grupo – É só ver as entrevistas dos jogadores (todos falam as mesmas coisas) que dá para notar que o comportamento patriota, com vontade e sem estrelismos predomina, evitando possíveis conflitos e problemas de relacionamento. O trauma de 2006 ainda está forte nas cabeças dos jogadores.


O Jogo Aéreo – Antes o maior pesadelo para a torcida brasileira eram as bolas erguidas na nossa área. Hoje é nosso ponto forte, no ataque e na defesa.


O Trio – Kaká, Luis Fabiano e Robinho (que me enganou direitinho, tava dando o famoso migué no Manchester City) podem decidir o jogo a qualquer momento e impõem respeito à qualquer adversário. A velocidade e movimentação desses três jogadores formam a arma mais letal de nossa seleção, o contra-ataque.

     Em breve, na parte 2, as fraquezas.
Arnaldo

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Ainda bem que as fraquezas serão as da seleção. Se fossem as do Palmeiras, não haveria espaço no blog.
    JFQ

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