quinta-feira, 29 de março de 2012

Enfim...



Estava viajando, em férias, quando soube da queda de Ricardo Teixeira. Claro que a saída do "todo-poderoso" da CBF não significa, por si só, uma transformação total do futebol brasileiro. Mas sinaliza que mudanças são, sim, possíveis. Aliás, penso que estão em curso, ainda que a passos de tartaruga.

Eis uma vantagem da escolha do Brasil para sediar a Copa de 2014 que cabe ressaltar, uma vez que os comentaristas adoram apontar tão-somente aspectos prejudiciais ao país por acolher o próximo mundial. Ao sediar a Copa, todos os olhos do mundo se voltam ao Brasil, deixando os poderosos locais em evidência. Dessa forma, também se tornam mais vulneráveis a pressões externas e internas. Diminuem seu poder para ocultar malfeitos e para "administrar" nosso futebol ao sabor de negociatas e sem qualquer prestação de contas.

Que a saída de Teixeira seja o primeiro passo para grandes transformações no futebol brasileiro. Que seja o primeiro passo para resgatarmos o orgulho de nos vermos como o "país do futebol". Futebol bem jogado e, oxalá, bem dirigido. 

JFQ  

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