Holanda 1x0 Japão (Grupo E)
A Holanda começou a partida tocando bem a bola, invertendo o jogo, mostrando habilidade e movimentação constante. Kuyt apareceu para o jogo, revelando-se bem melhor do que na partida de estreia contra a Dinamarca. A Holanda, aliás, volta aos pouco a se mostrar como a mais sul-americana das seleções européias; e isto é um elogio.
O Japão se limitava a se defender, talvez por reconhecer o potencial dos alaranjados e um pouco a própria fragilidade. Marcava bem, impedindo a Holanda de, mesmo chegando, finalizar. Lá pelas tantas, passou a arriscar algumas subidas, ameaçando a seleção holandesa por três ou quatro vezes consecutivas.
Passado o ímpeto inicial da Holanda, o jogo ficou amarrado e chato, concentrado e lento. A ausência de Robben nesses momentos salta aos olhos.
Aos 8 minutos do segundo tempo, em um chutaço de Sneidjer, com ligeira ajuda do goleirão Kawashima – e, talvez, também da danadinha jabulani –, o placar foi acionado: Holanda 1x0.
O Japão foi obrigado a partir para cima, abrindo espaços antes bem protegidos. Aproveitando disso, o técnico holandês Van Marwijk colocou Elia no lugar de Van Der Vaart, criando uma nova opção de contra-ataque pelos lados. Por sinal, o jogo ficou mais solto, o Japão passou a subir com perigo e a Holanda engatou uma série de contra-ataques. Van Persie e Huntelaar perderam gols feitos.
Final: 1x0 para a Holanda. Segue firme como uma séria candidata ao título. Ainda por cima, completou o 21º jogo invicta. Caso o Brasil se classifique em primeiro no seu grupo, a tendência é cruzarmos com os holandeses nas quartas de final. Quem sabe, nem seremos nós a dar um termo nessa invencibilidade laranja.
JFQ
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