Depois de uma estreia muito fraca no 0x0 contra a França, o Uruguai chegou à Pretória diferente na tática e na atidude. O técnico Óscar Tabárez diminuiu seu número de zagueiros para dois e abriu vaga para mais um atacante, trazendo o astro da equipe Diego Forlan para a meia. Apesar de enfrentar os empolgados donos da casa, os uruguaios desta vez jogaram sem medo, marcaram mais à frente e logo impuseram sua melhor técnica, controlando a partida o tempo todo.
A força celeste evidenciou as diversas deficiências da equipe africana, que não conseguia escapar da marcação e usar o toque de bola para criar jogadas ofensivas. O primeiro gol aconteceu aos 24 minutos do primeiro tempo, em um chute forte de Forlan que desviou no zagueiro Mokoena, o mesmo que deu condições à Rafa Marques no gol do México, e matou o goleiro Khune. A abertura do placar deu ainda mais tranquilidade aos uruguiaos, que mantiveram-se ainda mais na defesa e passaram a explorar os contra-ataques. Em um destes Suarez recebeu livre e sofreu pênalti de Khune, que ainda recebeu o vermelho e viu de fora Forlan converter a cobrança e ser o primeiro jogador a fazer dois gols na Copa 2010.
Inferior em números e em técnica, os africanos não conseguiram pressionar e diminuir o prejuízo. Pior, sofreu um gol de Álvaro Pereira nos acréscimos e agora depende de outros resultados e de uma goleada histórica sobre a França na última rodada do grupo. É uma pena, mas parece que os alegres anfitriões vão ter que escolher outra seleção para empurrar com o sopro das vuvuzelas.
Arnaldo
Bafana, bafana, tchau, tchau?
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