O Brasil não passaria de ano, a considerar a nota recebida por quem participou da enquete sobre a partida contra a Coréia do Norte. Média: 4,41.
Como as estatísticas estão na moda nesta Copa, aprofundemos a observação sobre a enquete. Falando em moda, a moda dos dados, ou seja, as notas mais constantes atribuídas pelos participantes, foi 2, 3 e 4, cada uma com 17%. Isso confirma a impressão ruim com o desempenho da seleção frente os norte-coreanos.
A mediana, ponto que divide em partes iguais as respostas, é 4. O desvio padrão, que mede a dispersão dos dados em torno da média, ficou em 3,04, relativamente alto. Este resultado se explica por encontrarmos efetivamente notas que vão de 0 a 10.
Quanto às notas 10, creio que se devam à concepção de que a vitória é o que interessa ao Brasil, e não jogar bonito, feio, tecnicamente ou coisas do tipo. Quer dizer, não consigo vislumbrar alguém que tenha dado 10 à seleção por entender que jogamos bem! Todavia, ainda que compartilhasse desse pensamento exclusivamente voltado ao resultado, discordaria da nota máxima. Afinal, o saldo de gols é muito importante nessa fase de grupos, especialmente se considerarmos que Costa do Marfim e Portugal são adversários fortes. Por conseguinte, um bom saldo deveria ser feito justamente contra a Coréia do Norte, teoricamente a mais fraca do grupo, o que o Brasil não foi capaz de fazer.
Ah, por falar em estatísticas, segundo estatísticas da FIFA, o Brasil foi a seleção que mais finalizou na primeira rodada: 26 finalizações. Também foi a seleção que mais acertou passes: 584. Em suma, não fomos tão mal assim contra a Coréia do Norte. Ou, então, estatísticas não querem dizer muito pouco em um esporte como o futebol.
JFQ
Nenhum comentário:
Postar um comentário