Santos e Vitória farão as finais da Copa do Brasil. Vale lembrar que o vencedor dessa disputa assegura vaga na Libertadores de 2011. Será o confronto entre os novos meninos da Vila contra os novos baianos.
Desde 1993, quando o próprio Vitória disputou – e perdeu – o título brasileiro contra o Palmeiras, é a primeira vez que um clube baiano chega à final de um torneio nacional. A propósito, levantar um caneco nacional, naquele Estado, é privilégio do arquirrival do Vitória: o Bahia foi campeão da Taça Brasil de 1959 e campeão brasileiro em 1988.
O Vitória passou com louvor sobre o Atlético Goianiense: 4x0. Assim como seu próximo rival, o Santos, o time baiano reverteu situação adversa, já que perdera o primeiro jogo por 1x0. Desfalque importante será o goleiro Viáfara, que tomou o segundo cartão amarelo, erroneamente aplicado por Eber Roberto Lopes, após cobrar um pênalti com paradinha. Não avisaram o juizão que a determinação da Fifa só passará a vigorar a partir de junho. Mancada que, a bem da justiça, deve ser revertida no tapetão.
Quanto ao Santos, o discurso é o de sempre: joga bonito, é o melhor time brasileiro da atualidade, Ganso, Neymar e companhia são ótimos, coisa e tal. Mas há um senão que aos poucos fica mais evidente: o Santos oscila seus momentos de futebol maravilhoso com momentos de apagão total. Assim como na final do Paulistão contra o Santo André, o primeiro tempo santista foi uma sucessão de erros de passe, conclusões desperdiçadas e perigosos avanços do adversário. Mais uma vez teve a sorte de não sofrer gols enquanto perdurava seu apagão. Quando “voltou a ser Santos”, Paulo Henrique, que errara diversos passes no primeiro tempo – em um deles, inclusive, quase Borges fez o gol gremista –, acertou um tirombaço, de muito longe, que levou a bola ao ângulo esquerdo do gol de Victor. Parênteses: o gol de Paulo Henrique, cujo futebol me faz lembrar muito o de Sócrates, foi bastante parecido com o gol feito pelo doutor na Copa de 82, contra a União Soviética; fecha parênteses. Em seguida, em contraataque fulminante, a bola sobrou para Robinho que fez uma pintura, encobrindo Victor. Mesmo o gol do Grêmio, após falha de Felipe, não impediu que o Peixe repetisse seu contraataque fatal, resultando em outra pintura, agora desenhada por Wesley.
O Santos merece a condição de vedete do momento, seus jogadores merecem os aplausos que vêm recebendo. Porém, a pergunta que surge é: até quando sairá vitorioso esse Santos que oscila entre brilhar e apagar?
***
Assim como a Libertadores, a Copa do Brasil só volta após a Copa do Mundo.
JFQ
Desde 1993, quando o próprio Vitória disputou – e perdeu – o título brasileiro contra o Palmeiras, é a primeira vez que um clube baiano chega à final de um torneio nacional. A propósito, levantar um caneco nacional, naquele Estado, é privilégio do arquirrival do Vitória: o Bahia foi campeão da Taça Brasil de 1959 e campeão brasileiro em 1988.
O Vitória passou com louvor sobre o Atlético Goianiense: 4x0. Assim como seu próximo rival, o Santos, o time baiano reverteu situação adversa, já que perdera o primeiro jogo por 1x0. Desfalque importante será o goleiro Viáfara, que tomou o segundo cartão amarelo, erroneamente aplicado por Eber Roberto Lopes, após cobrar um pênalti com paradinha. Não avisaram o juizão que a determinação da Fifa só passará a vigorar a partir de junho. Mancada que, a bem da justiça, deve ser revertida no tapetão.
Quanto ao Santos, o discurso é o de sempre: joga bonito, é o melhor time brasileiro da atualidade, Ganso, Neymar e companhia são ótimos, coisa e tal. Mas há um senão que aos poucos fica mais evidente: o Santos oscila seus momentos de futebol maravilhoso com momentos de apagão total. Assim como na final do Paulistão contra o Santo André, o primeiro tempo santista foi uma sucessão de erros de passe, conclusões desperdiçadas e perigosos avanços do adversário. Mais uma vez teve a sorte de não sofrer gols enquanto perdurava seu apagão. Quando “voltou a ser Santos”, Paulo Henrique, que errara diversos passes no primeiro tempo – em um deles, inclusive, quase Borges fez o gol gremista –, acertou um tirombaço, de muito longe, que levou a bola ao ângulo esquerdo do gol de Victor. Parênteses: o gol de Paulo Henrique, cujo futebol me faz lembrar muito o de Sócrates, foi bastante parecido com o gol feito pelo doutor na Copa de 82, contra a União Soviética; fecha parênteses. Em seguida, em contraataque fulminante, a bola sobrou para Robinho que fez uma pintura, encobrindo Victor. Mesmo o gol do Grêmio, após falha de Felipe, não impediu que o Peixe repetisse seu contraataque fatal, resultando em outra pintura, agora desenhada por Wesley.
O Santos merece a condição de vedete do momento, seus jogadores merecem os aplausos que vêm recebendo. Porém, a pergunta que surge é: até quando sairá vitorioso esse Santos que oscila entre brilhar e apagar?
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Assim como a Libertadores, a Copa do Brasil só volta após a Copa do Mundo.
JFQ
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