quinta-feira, 6 de maio de 2010

Como tinha que ser

Previa-se um jogo emocionante, e assim foi. O Corinthians partiu para cima do Flamengo, pressionando desde o começo. Ao final do primeiro tempo, o Corinthians tinha algo em torno de 65% de posse de bola contra 35% do Flamengo. Mais do que isso: o Corinthians terminava o primeiro tempo com o placar de 2x0, suficiente para classificar-se às quartas.


Quem não conhece Libertadores ou não tem a real consciência do tamanho desses dois times, pode ter pensado que as favas estavam contadas. Ledo engano. Logo no início do segundo tempo, Kléberson entrou, o Flamengo melhorou, e eis que Vágner Love, até então apagado, surgiu na entrada da área para bater cruzado no canto esquerdo de Felipe. Seria o gol da classificação.



O Corinthians sentiu o baque e o cansaço pela frenética movimentação do primeiro tempo. Com extrema dificuldade para furar a zaga flamenguista, ainda viu o time da Gávea contra-atacar perigosamente algumas vezes. No finalzinho, quase conseguiu o gol salvador em falta cobrada por Chicão, defendida brilhantemente por Bruno.

Final: Corinthians, eliminado, 2 x 1 Flamengo, classificado. Jogo emocionante, como tinha que ser. Fosse quem fosse o vencedor do confronto.

Pelas quartas, o Mengo vai enfrentar o Universidad do Chile ou o Alianza Lima. Provavelmente o primeiro.

***

Se cuida, Tricolor!

O São Paulo, que se classificou aos trancos e barrancos contra o Universitário, do Peru, vai enfrentar seu algoz do ano passado. Mais do que isso, o Cruzeiro foi o time brasileiro que passou pelas oitavas de modo mais consistente e convincente. Venceu em casa por 3x1 e fora por 3x0 de um outro tricampeão mundial, o Nacional, do Uruguai. É claro que, assim como o futebol uruguaio, o Nacional não é mais aquele do passado, em que pese, em todos os sentidos, a sua tradicional camisa. De qualquer forma, o Cruzeiro está crescendo e já figura como um dos mais sérios postulantes ao título que deixou escorregar das mãoes em 2009, contra o Estudiantes.


Clássico é clássico, não há favoritos. Mas o São Paulo precisa mostrar que é capaz de jogar mais do que jogou até aqui. Principalmente, precisa converter em gols as oportunidades que cria. Ironicamente, é o que vêm fazendo bem a dupla de ataque cruzeirense, Thiago Ribeiro e Kleber, ambos com passagem discreta pelo Morumbi.

JFQ

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