A Internazionale de Milão conquistou a Liga dos Campeões da Europa 2009-2010. Com ela, a tríplice coroa, já que também faturou neste ano a Copa da Itália e o Campeonato Italiano, pelo 5º ano consecutivo.
A Inter sagrou-se campeã da Europa após 45 anos de espera. Da última vez que havia levantado a taça, na temporada 1964-65, o gol da vitória contra o Benfica foi do brasileiro Jair da Costa. Ou seja, não é novidade a participação de brasileiros nos títulos europeus desse clube milanês.
Júlio César, Maicon, Lúcio e Thiago Motta foram fundamentais na conquista da terceira Liga da Inter. Os dois primeiros, há mais tempo no clube, participaram de todos os títulos da fase vitoriosa iniciada com o campeonato italiano de 2005-06; diga-se de passagem, um título que “caiu no seu colo”, após descoberta de manipulação de resultados pela Juventus.
É cada vez mais comum ouvir declarações de comentaristas que consideram Júlio César o melhor goleiro do futebol mundial atualmente. A conquista da Liga e a participação muitas vezes decisiva de Júlio César tendem a fazer com que essa concepção beire ao consenso. O que será fatal caso o Brasil conquiste a Copa.
Também Maicon chegou ao ápice de sua carreira jogando, ao mesmo tempo, no time italiano e na seleção brasileira. Não se trata apenas de um ala forte e veloz, mas de um jogador que alia tais características a uma técnica mais e mais apurada e um desempenho tático fundamental, tanto no papel de defensor como no de apoio ao ataque.
Lúcio provou que ainda é um grande zagueiro, vencendo justamente seu ex-clube, o Bayern de Munique, que o dispensara em 2009 por conta de uma renovação do elenco.
Thiago Motta, por sua vez, mostrou-se um defensor implacável – às vezes, exageradamente –, importantíssimo na marcação, a maior característica da Internazionale do técnico José Mourinho.
A propósito, há que se louvar o competentíssimo treinador português, vitorioso na Inter como nos tempos de Porto e de Chelsea. O grande mérito de Mourinho foi tornar o elenco “italiano” – na verdade, não há um só jogador italiano no time titular – em um time, uma equipe que sabe jogar em conjunto. Aliás, eis a missão que terá no Real Madrid: fazer com que um elenco galáctico se torne uma equipe.
Além dos brasileiros, os argentinos foram essenciais à campanha campeã da Inter. Tanto os defensores – Samuel, Cambiasso e o veternano capitão Zanetti – como a grande estrela da final, o atacante Diego Milito, autor dos dois gols.
A Inter sagrou-se campeã da Europa após 45 anos de espera. Da última vez que havia levantado a taça, na temporada 1964-65, o gol da vitória contra o Benfica foi do brasileiro Jair da Costa. Ou seja, não é novidade a participação de brasileiros nos títulos europeus desse clube milanês.
Júlio César, Maicon, Lúcio e Thiago Motta foram fundamentais na conquista da terceira Liga da Inter. Os dois primeiros, há mais tempo no clube, participaram de todos os títulos da fase vitoriosa iniciada com o campeonato italiano de 2005-06; diga-se de passagem, um título que “caiu no seu colo”, após descoberta de manipulação de resultados pela Juventus.
É cada vez mais comum ouvir declarações de comentaristas que consideram Júlio César o melhor goleiro do futebol mundial atualmente. A conquista da Liga e a participação muitas vezes decisiva de Júlio César tendem a fazer com que essa concepção beire ao consenso. O que será fatal caso o Brasil conquiste a Copa.
Também Maicon chegou ao ápice de sua carreira jogando, ao mesmo tempo, no time italiano e na seleção brasileira. Não se trata apenas de um ala forte e veloz, mas de um jogador que alia tais características a uma técnica mais e mais apurada e um desempenho tático fundamental, tanto no papel de defensor como no de apoio ao ataque.
Lúcio provou que ainda é um grande zagueiro, vencendo justamente seu ex-clube, o Bayern de Munique, que o dispensara em 2009 por conta de uma renovação do elenco.
Thiago Motta, por sua vez, mostrou-se um defensor implacável – às vezes, exageradamente –, importantíssimo na marcação, a maior característica da Internazionale do técnico José Mourinho.
A propósito, há que se louvar o competentíssimo treinador português, vitorioso na Inter como nos tempos de Porto e de Chelsea. O grande mérito de Mourinho foi tornar o elenco “italiano” – na verdade, não há um só jogador italiano no time titular – em um time, uma equipe que sabe jogar em conjunto. Aliás, eis a missão que terá no Real Madrid: fazer com que um elenco galáctico se torne uma equipe.
Além dos brasileiros, os argentinos foram essenciais à campanha campeã da Inter. Tanto os defensores – Samuel, Cambiasso e o veternano capitão Zanetti – como a grande estrela da final, o atacante Diego Milito, autor dos dois gols.
Merecem menção também o camaronês Eto’o – mais tático, jogando para o time, e menos técnico e habilidoso que nos tempos de Barcelona – e o ótimo meio-campo holandês Sjneider, importantes peças para as conclusões a gol, feitos por eles próprios ou em assistências, especialmente a Milito.
Enfim, a Internazionale foi, com todos os méritos, a legítima campeã européia desta temporada. A vitória por 2x0 sobre um esforçado, mas desarticulado Bayern – em grande parte pela ausência de Ribery e pelo dia sem brilho de Robben – foi apenas a gota d’água de uma estupenda campanha. Só para lembrar, a Inter despachou os poderosos Chelsea, nas oitavas, e Barcelona, nas semifinais.
Se servir de alento à seleção brasileira, em comum com a concepção de Dunga, o time de Mourinho estrutura-se primeiramente na defesa, formando uma barreira praticamente intransponível, em que Eto’o começa a marcar na frente, Cambiasso e Thiago Motta formam uma parede no meio, assim como Samuel e Lúcio mais atrás, terminando nas mãos seguras de Júlio César. Em suma, um time em que todos se aplicam na marcação, mas que também sabe atacar – especialmente, contraatacar – com muita rapidez, utilizando a velocidade de Maicon nas subidas, e a presença Eto’o e Milito próximos à área adversária.
Em tempo: ainda nas quartas de final, previ que a Inter seria a campeã. É só pesquisar aqui no blog.
JFQ
É deste equilíbrio entre defesa, meio campo e ataque conquitado pela Inter a que me refiro quando crítico o time do Santos.
ResponderExcluirSérgio, era você o anônimo!!! Você viu a resposta que eu dei a essa comentário sobre o Santos? Se não viu, dê uma olhada naquele post. E falando nisso, domingo tem Timão e Santos. Vamos ao Pacaembu?
ResponderExcluirAbraço.
João.