Libertadores 2011Fluminense 0x0 Nacional-URU
O Fluminense penou contra o Nacional de Montevidéu, ontem, no Engenhão. Com desfalques importantes (Fred, Emerson, Deco) e sem jogadores de qualidade para reposição, o Flu tentou de todas as formas furar a zaga uruguaia. Em vão.
O técnico Muricy Ramalho escolheu uma formação inicial que privilegiava a proteção da defesa e a supremacia no meio-campo. Em compensação, com Araújo, Tartá e Souza no banco, o tricolor carioca perdeu em velocidade.
O time começou com um 3-5-2 que pressupunha o acionamento constante dos laterais (no caso, alas). O problema é que Carlinhos não estava bem – foi, inclusive, hostilizado pela própria torcida durante boa parte do jogo – e Mariano só conseguiu se soltar no segundo tempo. Quando o fez, foi o melhor jogador da partida.
No primeiro tempo, o Flu tinha mais volume de jogo, mas oferecia pouco – ou nenhum – perigo à meta do goleiro Burian. A partir do meio-campo, a bola era sempre levada pelos pés pouco criativos de Diguinho e Valência. Conca, vindo de cirurgia, estava claramente à busca de um melhor ritmo de jogo.
Dos três zagueiros, Gum e Leandro Eusébio permaneceram mais plantados atrás, restando a Digão algumas subidas esporádicas à frente. No ataque, Rafael Moura ficou muito isolado e Marquinhos pouco fez na nova função como um segundo atacante.
Tanto o goleiro do Fluminense, Ricardo Berna, como o do Nacional, Burian, pouco trabalharam no primeiro tempo. Aos poucos, o time uruguaio foi se soltando nos contraataques. Mas não soube se aproveitar de mais um mal dia da equipe carioca e de certo desespero em resolver a partida, já que estava em casa.
No segundo tempo o Fluminense melhorou. Com a entrada de Tartá no lugar de Valência, o time de Muricy ganhou em movimentação. A bola passou a chegar mais a Rafael Moura. O lateral direito Mariano passou a apoiar com perigo.
Aos 26 minutos, porém, veio o susto: o atacante do Nacional, Garcia, aproveitando-se de um contra-ataque, passou por toda a zaga do Flu, mas perdeu o gol “feito”.
Aos 27, Muricy colocou Araújo no lugar de Digão. Além de mudar esquema tático, voltando à formação com 2 zagueiros, o Flu ficou com 3 atacantes: Araújo pela esquerda, Tartá pela direita e Rafael “He Man” Moura como centroavante. O tricolor aumentou a pressão, utilizando-se mais os lados do campo. Praticamente todo o restante da partida se deu na intermediária do Nacional.
Aos 35, veio a última substituição: Souza no lugar de Marquinho. A pressão continuou, mas sem finalizações precisas. O 0 a 0 deixou o Fluminense com apenas dois pontos na classificação do grupo, em dois jogos em casa. Agora, pega o América, do México, fora.
Destaque para mais uma boa arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla.
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Vitória do Internacional
Jogando no Beira-Rio, o Colorado passou pelo Jaguares, do México, por 4 a 0. O nome do jogo foi o volante argentino Mario Bolatti, que marcou dois gols. Além dele, Leandro Damião e o campeão sub-20 Oscar marcaram.
O time gaúcho não contou com D’Alessandro, contundido.
JFQ
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