Desde que participou da primeira partida no São Paulo, o então denominado Marcelinho, apelido surgido na escolinha de base de Marcelinho Carioca, onde foi descoberto, vem causando frisson, revelando-se uma boa promessa do futebol. Rápido, inteligente, competente nas finalizações. Não é à toa que o garoto foi pivô de uma disputa entre São Paulo e Corinthians, ainda na época das categorias de base.
No último jogo contra o Palmeiras, sob o nome de batismo e registro, Lucas, o ex-Marcelinho provou que tem mesmo talento.
É bom que se tenha cuidado com Lucas. Não são raros os casos de promessas que acabaram por não se cumprir. Todavia, também abunda no futebol brasileiro as promessas realizadas, como Kaká e Júlio Batista. A propósito, estes são os jogadores comparados por Rogério Ceni a Marcelinho, Lucas ou seja lá que nome se dê à nova promessa são-paulina.
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O Timão não pode esquecer do Palmeiras 2009
A vitória do Corinthias sobre o Fluminense e a combinação de resultados da última rodada deixaram os corinthianos líderes e entusiasmados. Afinal, ainda por cima o Timão tem um jogo a menos que os principais concorrentes à ponta da tabela. Porém, o Corinthians precisa ter em mente que ainda resta muito campeonato pela frente, que não é lá tão grande sua vantagem perante Fluminense e Cruzeiro, que, além destes, há outros grandes times com boas condições (Internacional, Botafogo, Santos), e que ainda tem embates dificílimos a disputar. Como se não bastasse, o Corinthians precisa se lembrar do que aconteceu com seu rival maior, o Palmeiras, em 2009. O que parecia um título bem encaminhado, terminou em um frustrante quinto lugar. Entre as lições dos pontos corridos, uma diz que na reta final do campeonato há que se cuidar muito da cabeça, quiçá mais do que dos pés. E pensamento de “já ganhou” é um excelente começo para que desande o que parecia para lá de garantido.
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A zica palmeirense continua
Por falar em Palmeiras 2009, continua a impressionante zica palmeirense iniciada em 2009. Saiu Luxemburgo, entrou Muricy, saiu Muricy, entrou Antonio Carlos, saiu Antonio Carlos, entrou Felipão. Tudo isso sem que a sina de um futebol sofrível fosse estancada. Em suma, o problema não é treinador. Também saiu Cleiton Xavier, saiu Diego Souza, saiu Robert, vieram Ewerton, Kléber e Valdívia. Nenhuma mudança significativa nos resultados. Enfim, o problema está no campo ou fora dele? Está na bola ou na cabeça dos palmeirenses?
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Gangorra carioca
Se o mundo dá voltas, o mundo da bola dá mais voltas ainda. Final do Brasileirão do ano passado: Flamengo campeão, Fluminense fugindo de forma inacreditável do rebaixamento. Brasileirão 2010: o Fluminense flertando com a ponta de cima da tabela, o Mengo pelejando para não cair à zona dos rebaixados. Embora isso mostre o quão fluido é o futebol, também evidencia o quão instável é o futebol carioca, onde os times se estruturam e se desestruturam da noite para o dia. Consequência: às vezes sobe, às vezes desce.
Torço sinceramente pelo fortalecimento do Flamengo. Especialmente pelo que o clube passou com as crises pessoais de Adriano, com o episódio criminoso envolvendo o goleiro Bruno e por respeito à seriedade reconhecida da presidente Patrícia Amorim e do sempre ídolo Zico.
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Se correr o bicho pega, se ficar...
Quando começou o campeonato, o Atlético Mineiro tinha motivos de sobra para esperar um bom desempenho, quiçá brigando pelo título. Afinal, o Galo teria o comando do vitorioso treinador Vanderley Luxemburgo, além de um bom elenco, com Ricardinho, Obina, Diego Tardelli, Diego Souza.
No entanto, o que se viu foi um time brigando desde as primeiras rodadas para fugir da zona de rebaixamento. O risco – real! – de uma nova queda do Galo, certamente já deve ter levado muito dirigente e torcedor a pensar na dispensa do “profexô” Luxa. O problema é a multa rescisória e o perigo de que a demissão do técnico piore ainda mais os resultados do time. Ou seja, se as coisas estão muito ruins para o Atlético Mineiro, sem Luxemburgo, ao contrário do que apregoa Tiririca, podem, sim, ficar piores. No caso, irreversíveis.
JFQ
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