A Internazionale, sem dar chances à zebra, bateu o Mazembe na final do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi. A superioridade técnica e tática foi gigantesca. Enquanto a equipe africana se esforçava, em vão, para produzir lampejos de seu estilo de velocidade e força, a equipe de Milão dominava o meio-campo, construía jogadas perigosas no ataque e não deixava que o adversário chegasse com perigo ao gol de Julio César. Aliás, o goleiro brasileiro participou muito pouco da partida, cujos principais destaques foram Eto’o e Zanetti.
Antes dos 15 minutos, Pandev marcou o primeiro, após ótima assistência do camaronês Eto’o que, dois minutos depois, ampliou o placar. Aos 40 dos segundo tempo, Bibiany fechou o escore. Final, Internazionale 3 a 0 sobre o Mazembe, do bom atacante Kimwaki e do folclórico, mas também competente, goleiro Kidiaba.
Em tempo:
Além de Júlio César, Maicon, Lúcio e Phillipe Coutinho, também seja o caso de Thiago Motta também ser considerado um “selecionável”. Pelo menos, bem que Mano Menezes poderia testá-lo.
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Diferentemente do que foi dito por Milton Leite durante a transmissão da Sportv, este não foi o primeiro Mundial de Clubes disputado por Samuel Eto’o. O atacante camaronês disputou o torneio realizado no Brasil, em 2000, com a camisa do Real Madrid.
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Considerando o formato atual, em que todos os continentes estão representados, a Europa superou a América do Sul em conquistas de Mundiais. São três títulos para nós (aliás, os três com brasileiros: Corinthians, São Paulo e Internacional) e quatro para os europeus (Milan, Manchester United, Barcelona e Internazionale). Considerando também o título intercontinental, Europa e América estão empatados com 25 títulos cada um e a Inter de Milão se junta ao grupo dos tricampeões ao lado de São Paulo, Boca Juniors, Real Madrid, Peñarol e Nacional do Uruguai. O Milan é o único tetracampeão.
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O Mundial de Clubes do ano que vem sai dos Emirados Árabes Unidos e volta ao Japão.
JFQ
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